A trajetória desses surfistas é repleta de conquistas e títulos nas ondas brasileiras e mundiais. Entre os melhores do Brasil, Ricardo Ferreira, Flávio Nakagima e Alex Ribeiro buscam agora patrocínio da Cidade, para que possam continuar com as fortes participações nos campeonatos que estão por vir ainda em 2013.
Os atletas, que tiveram primeiro contato com a modalidade nas escolinhas de surfe da Prefeitura de Praia Grande, trilharam participações elogiáveis ao londo das competições, como o Paulista Pro, Sul-Americano Pro Júnior e Maresia Surf Pro. “Nós tivemos o incentivo do Município no começo, quando iniciamos a nossa carreira. Havia o Circuito Regional de Praia Grande, o ASPG, que dava base para competirmos. Tornamos profissionais e, assim conseguimos patrocínio, deixando a Prefeitura sem o encargo de cuidar dessa categoria”, conta Ricardo Ferreira, atual bi-campeão paulista.
De acordo com os atletas, a modalidade passa por uma crise. “Nós estamos necessitando de uma ajuda da Prefeitura, pois temos as nossas despesas e não estamos conseguindo arcar este ano, ainda mais com a ausência de patrocínio. Sem este incentivo, não poderemos dar continuidade a nossas carreiras”, conta Ferreira. “Há vários anos trazemos resultados para a Cidade. Nós somos novos ainda e queremos por mais tempo permanecer representando Praia Grande”, afirma Nakagima.
A grande meta dos surfistas é levar o nome da Cidade pelo mundo, como eles já vêm fazendo nas viagens ao longo desses anos. “O Município é visto como uma fábrica de talentos. Há um ano e meio, conseguimos um recorde. Sete atletas daqui foram incluídos na elite do surfe brasileiro, que é um circuito fechado. O grupo de Praia Grande era o maior, ganhando até de Ubatuba. Isso é resultado de um trabalho que nós estamos fazendo, construído há algum tempo”, comenta Ferreira.
Com um cenário potencial do surfe, a população se identifica com os atletas e incentiva os profissionais nas competições. Alex Ribeiro explicou que esta participação é muito incentivadora para os profissionais. Segundo Ribeiro, os campeonatos são muito relevantes para pontuação anual, o que os posiciona para o ranking geral da modalidade. “Nós temos que ir as competições para não perder o SID, índice que os surfistas carregam dependendo de suas participações em eventos anteriores, pelo mundo. Com um bom SID, os profissionais podem disputar eventos com visibilidade maior.”
INCENTIVO – Em Pojuca, Cidade localizada na região metropolitana de Salvador, um grupo de amigos dos surfistas praiagrandenses conseguiu criar uma lei de incentivo ao esporte, cuja administração pública fornece um valor para cada atleta profissional, onde eles podem investir ao longo do ano, em campeonatos mundiais e etapas do brasileiro. Além disso, os surfistas levam a bandeira do Município.
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