Gabriela Mazetto integra a seleção brasileira olímpica

Gabriela Mazzeto

A Confederação Brasileira de Skate (CBSK) formou uma seleção nacional. O grupo composto por 16 atletas visa treinar e se preparar para a inédita disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, que ocorre em 2020. Entre os integrantes do time verde e amarelo destaque para a skatista Praiagrandense Gabriela Mazetto, 20 anos, que foi convocada no estilo street (rua).

"Estou muito feliz por estar na seleção ao lado da Pâmela Rosa, Letícia Bufoni e Monica Torres. Há outras quatro meninas no estilo park. O sonho olímpico tornou-se um sonho real para o mundo do skate", afirmou Gabriela. "Agradeço demais o incentivo dos meus patrocinadores e apoiadores, e de todos aqueles que torcem por mim".

A seleção nacional deste ano foi montada por um comitê técnico da CBSk. A partir de 2019, a convocação torna-se anual e levará em conta um ranking estabelecido a partir das etapas do Circuito Brasileiro. Os três atletas primeiros colocados nesta classificatória irão integrar o grupo verde e amarelo. O quarto selecionado será indicado pelo comitê técnico.

Dados - Gabriela nasceu em Praia Grande em 16 de setembro de 1998 e mora no Bairro Quietude. Estudou na Escola Estadual Professora Magali Alonso (Bairro Tupi). Filha de Carlos, 60 anos, e Andradina, 55; é irmã de Daniela, 23; Carlos Eduardo, 27; Marcelo, 28; Alan, 29; e Ivan, 30. O primeiro esporte foi a ginasta artística. Mas, aos 13 anos, descobriu o skate, apaixonou-se e não conseguiu separar-se mais do brinquedo de rodinhas. Tem como ídolo a skatista campeã mundial Letícia Bufoni. Ao longo da carreira, conquistou títulos internacionais, nacionais e estaduais, como o Skate para Meninas Street Show e Oi Stu Open. Em 2015, participou do X Games, a Olimpíada dos Esportes Radicais.

"Eu já treinava ginástica olímpica no Ginásio Boqueirão e um dia soube que a Prefeitura de Praia Grande ia construir uma pista de skate aqui perto de casa, no Bairro Quietude. Fiquei curiosa. Depois que a pista foi inaugurada, eu fiquei com muita vontade de praticar a modalidade e aos poucos, comecei a aprender. Um tempo depois que comecei a andar, parei de fazer ginástica. O skate me faz sentir livre; dar um rolê é especial sempre", concluiu Gabriela.