Representando o Estado de São Paulo, a Cidade de Praia Grande - juntamente com Santos - é candidata a sediar o evento regido pelo próprio COB. Até o final deste mês, a localidade vencedora será anunciada. Há outras cinco concorrentes no pleito: João Pessoa, na Paraíba (sede de 2016); Brasília, Distrito Federal; Criciúma, em Santa Catarina; Maringá, Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná.
"Segundo o pessoal do COB, as praças esportivas de Praia Grande são de qualidade; assim como a possibilidade de hospedagem nas Colônias de Férias da Cidade", informou o professor da Secretaria de Esporte e Lazer (SEEL) de Praia Grande, Antônio Carlos Salles, que acompanhou a vistoria. "Agora, outras cidades serão avaliadas e até o fim do mês, deve ser feito o anúncio da escolhida. É possível que a competição de 12 a 14 anos ocorra em um local e a de 15 a 17 anos, em outro".
Na última quarta-feira (08), os prefeitos de Praia Grande e de Santos se reuniram com o comitê para que a candidatura fosse apresentada. Para o chefe do Executivo praia-grandense, receber uma das etapas do evento é uma oportunidade que não pode ser descartada, principalmente levando em conta a estrutura que Praia Grande oferece. “Praia Grande tem ginásios, pista de atletismo homologada pela Federação Internacional, entre outros equipamentos totalmente apropriados. Sem contar a parte de hospedagem, já que contamos com um complexo de colônias de férias que serviria como uma verdadeira vila olímpica para receber os atletas”, enfatizou o prefeito.
Representaram o COB na visita técnica: Edgar Hubner (gerente geral de juventude e infraestrutura do COB), Arthur Henrique Correa (gerente de esporte dos JEJ), André Mattos (representante do COB) e Cassius Ricardo Duran (embaixador dos JEJ). Em Praia Grande, a equipe observou a pista de atletismo, Palácio das Artes, kartódromo, Instituto Neymar Júnior, Centro de Excelência de Judô (Tupi), Ginásios da Secretaria de Esporte e Lazer - SEEL (Tupiry), Falcão (Mirim), Magic Paula (Antártica), Mirins III (Canto do Forte), Rodrigão (Tupi), e dos Bairros Caiçara, Samambaia e Sítio do Campo.
A disputa nacional está programada para ocorrer em setembro (12 a 14 anos) e novembro (15 a 17 anos) e reúne mais de três mil desportistas de todo o país, em 14 modalidades: atletismo, badminton, basquete, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia e xadrez.
Dados - A competição começou em 1969, com organização do Ministério do Esporte e era denominada na época de Jogos Estudantis Brasileiros. De 1976 a 2004, passou a ser chamada de Jogos Escolares Brasileiros (JEBs). Na década de 1990, a Lei Agnelo/Piva (10.264/01) estabeleceu o repasse de 10% dos recursos destinados às loterias para os Comitês Olímpico e Paraolímpico visando uma maior difusão do desporto escolar.
Em 2005, a competição trocou de nome mais uma vez, tornando-se Olimpíadas Escolares. No ano seguinte, passou a ser denominada Jogos Escolares da Juventude. O evento integra alunos da rede pública e privada do país, envolvendo milhares de jovens de 12 a 14 e 15 a 17 anos. Para participar do evento é necessário passar por seletivas municipais e estaduais até chegar à etapa nacional, em que os atletas escolares representam a escola de origem.
Entre os objetivos da competição estão fomentar a prática do esporte escolar com fins educativos; possibilitar a identificação de talentos esportivos nas escolas; contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, autônomo, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania por meio do esporte; e garantir o conhecimento do esporte de modo a oferecer mais oportunidade de acesso à prática do esporte escolar aos alunos.
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